domingo, 5 de dezembro de 2010

Violência doméstica

            por Wesley Oliveira



Aluno da Universidade Federal de Roraima do curso de jornalismo realizou no dia 23 de Novembro, um estudo sobre violência doméstica no Francisco Caetano filho considerado um dos bairros mais violento da cidade, com o intuito de encontrar novos meio de erradicar a violência doméstica contribuindo com a justiça.

De acordo com mapa da violência de 2010, em alguns anos atrás o índice de violência doméstica contra mulheres no Brasil, teve no período de 1997 a 2007, os números 41.532 mulheres que morreram vítimas de homicídios no Brasil. E em termos nacionais o Brasil é o décimo segundo em homicídios femininos.
Baseado em dados da Central de Atendimento a Mulher 180, depois da criação da Lei Maria da Penha a partir de 2006, o número de atendimentos mensais quase que dobrou, ou seja, teve um aumento de 96% da procura pelos serviços.
No Estado de Roraima a Secretária de segurança Pública divulga os dados baseada nos anos de 2007, 2008, 2009 e até junho de 2010, crimes de relacionado a vitimas do sexo Feminino. Se analisados percebe-se que mesmo após a criação da Lei Maria da Penha entre 2007 a 2009, tiveram o aumento de alguns casos, quando comparado um ano com o outro, porém até junho de 2010 os números não chegam a 50% em relação aos anos anteriores.

Fonte: Secretaria de Estado da Segurança Pública/Setor de Estatística e Análise Criminal
O CHAME (Centro Humanitário de Apoio a Mulher) em Boa Vista-RR é totalmente especializado em casos de Violência Doméstica. É também um dos parceiros junto com a Delegacia da Mulher que combatem os agressores das vítimas. De acordo com dados obtidos na Secretaria de Segurança Pública do Estado, o Caetano Filho tem um dos menores índices de denuncia e boletins de ocorrência se comparados com outros bairros, mesmo sendo conhecido como um dos bairros mais violentos da cidade, a porcentagem não chega a 10%.
Outro motivo é que no próprio bairro existem várias mulheres que são vitimas de agressão, porém não denuncia seu parceiro, por dependerem financeiramente ou por medo e ameaças do próprio parceiro.
No registro de ocorrências dos bairros no ano de 2007, 2008 e no 1º semestre de 2009, pode-se observar que houve uma diminuição no registro de ocorrência nos bairros com o Caetano filho não foi diferente. Nos meios de comunicação em massa locais do Estado, os veículos divulgaram alguns casos de violência contra a mulher de forma que possivelmente contribuiria com a justiça em busca de soluções. Um caso bem recente de crime contra a mulher foi o de Elisa Samudio, onde não se sabem realmente quem são os verdadeiros assassinos.
De acordo com programas de fofocas da televisão respaldadas por peritos em criminalística, em alguns momentos a mídia não contribuiu com justiça. Neste caso pelo contrario, confundiu ainda mais cabeça das pessoas passando agora a ter duvidas se Bruno é o assassino de Elisa.


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